ESP (sigla em inglês para o Ensino de Inglês para Fins Específicos, isto é, English for Specific Purposes) é uma abordagem para o ensino de inglês que chegou ao Brasil em meados dos anos 70, fruto do esforço da Professora Celani na PUC-SP. Ela foi a autora do Projeto Nacional de ESP e contou com a participação de professores universitários de todo país e três KELTS (sigla em inglês para Especialistas em Ensino de Inglês), que foram apoiadores internacionais no início. Na segunda etapa, juntaram-se às universidades as Escolas Técnicas Federais. Em linhas gerais, o referencial teórico que caracteriza tal prática está apoiado no tripé: análise das necessidades, desejo dos alunos e defasagem linguística, com ênfase à análise das necessidades. O IFRJ, antiga Escola Técnica Federal de Química, é referência nacional na aplicação do ESP. Em função disso, o trabalho realizado na instituição é mencionado em inúmeras publicações e replicado em escolas com objetivos afins. A partir da parceria estabelecida via MEC entre instituições de nível federal, o Instituto há alguns semestres recebe licenciandos de Letras (Português – Inglês) em final de formação como estagiários nas turmas de Língua Inglesa. O objetivo dessa apresentação, resultado de uma parceria acadêmica entre um desses licenciandos e sua regente, é apresentar na própria voz do estagiário como ele interpreta e entende o contexto ESP como pano de fundo para o ensino de inglês, o perfil do profissional apto para desempenhá-lo e o modelo de estágio desenvolvido na instituição ao término das horas de convívio.