A proposta de construção desse trabalho surgiu do questionamento entre os autores sobre a ideia de que as Escolas que atendem as crianças, jovens e adultos de comunidades remanescentes de quilombo estariam hoje, mesmo depois de infindáveis debates sobre o assunto, realmente preparadas para acolhê-los? Entender como os professores e profissionais em geral dessas escolas instigam e fazem manter a grande diversidade cultural do nosso povo. Para termos as respostas para esses questionamentos fomos nos aventurar no espaço escolar da Escola João Lelys do município de Livramento – PB, o que para nossa surpresa foi uma experiência construtora de novas perspectivas em relação a Educação Escolar Quilombola que buscamos esboçar nesse artigo e em suas entrelinhas mostrar que mesmo tendo nos últimos anos avançado significativamente, a educação básica brasileira precisa enveredar por, talvez, os caminhos mais difíceis que é conceder maior observância aos pequenos detalhes que tem passado despercebido e que fazem grande diferença no rendimento de nossos alunos e alunas, qual seja, o respeito a suas individualidades e a diversidade que constitui o ambiente escolar.