A Avaliação Educacional, pode ser concebida a partir de duas dimensões: uma interna e outra externa, onde ambas precisam estar na pauta das discussões das escolas, para que de fato possam cumprir com o seu papel, para obtenção de resultados efetivos de melhoria da aprendizagem dos alunos. No âmbito interno, possibilita a avaliação como instrumento de ação formativa, levando instituições e professores a refletirem a respeito de suas práticas, de seus objetivos e, assim, a melhorar sua ação docente e sua identidade profissional. No âmbito externo, oferece informações para que tanto os pais quanto a sociedade, especialmente os sistemas de ensino, possam efetivar um relacionamento produtivo com a instituição escolar. Apurar os usos da avaliação, comparar resultados e comportamento de entrada dos alunos em cada situação e contexto social e institucional é da maior importância para não homogeneizar processos que são de fatos diferentes. Com base neste contexto, surge o Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco (SAEPE) com a finalidade principal de monitorar o padrão de qualidade do ensino e apoiar as iniciativas de promoção da igualdade de oportunidades educacionais, onde em seu texto original traçava-se linhas orientadoras de caminhos que deveriam ser discutidos e seguidos para o alcance de tais objetivos, mas nem sempre a aplicação prática atinge os objetivos almejados, visando uma reorganização, um redirecionamento de estratégias e metodologias para que a eficácia seja alcançada, surgindo a necessidade de um estudo técnico para realizar um levantamento de tais condições de ineficiência e a verificação de possíveis intervenções.