SILVA, Geruza Borge Da. Autismo: aprendizagens e inclusão social. Anais III CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/20405>. Acesso em: 23/12/2024 00:05
A inclusão das pessoas com deficiências na sociedade é fonte de inúmeros debates e desafios para o século XXI. Em 1943, Leo Kanner, médico austríaco que realizou seus estudos em Berlim, emigrou para os Estados Unidos, onde se tornou um dos fundadores da psiquiatria infantil. Através de seus estudos, publicou uma obra chamada Autismo: "Autistic disturbances of affective contact", na revista Nervous Children. Descreveu, apoiando-se sobre onze casos de crianças, uma síndrome, a qual deu o nome de “autismo infantil precoce.” Pesquisadores como: Eugen Bleuler (1911), Frances Tustin (1986), Donald Meltzer (1920), Esther Bick (1948), Geneviève Haag (1995), Bruno Bettelheim (1987), Michel Haag (1968), Didier Anzieu (1996), Eric Schopler (1972), Maria Montessori (1906), Rosemary Crossley (1987), Marie Dominique Amy (2001), Uta Frith e Alan Leslie (1970), entre outros, apoiaram-se na pesquisa desenvolvida por Leo Kanner. Esse trabalho tem o proposito de abordar a importância dos estímulos que os autistas recebem e como a participação da escola é fundamental para o desenvolvimento de competências, assim como a relação terapêutica no tratamento do autismo. A partir dos estudos sobre autismo, tendo em vista que a inclusão é a compreensão do mundo para melhorar o convívio do meio social, a parceria da família e o apoio da escola, o desenvolvimento intelectual é papel fundamental para o aprendizado.