O presente trabalho aponta para o ensino de Língua Portuguesa conforme a perspectiva sociolinguística. Para tanto, foram consultados os PCN de Língua Portuguesa (1998), PDE/Prova Brasil (2011), bem como os escritos de autores como Bagno (2007) e Martins (2013), os quais discorrem acerca do ensino de Língua Portuguesa em compasso com a real utilização que o educando faz da língua em contextos sociais diversos. O foco deste trabalho consiste em compreender a dinâmica do ensino de Língua Portuguesa de acordo com a concepção variacionista da língua, o que impulsiona uma reflexão acerca de práticas pedagógicas que não contribuem para desenvolver no educando uma competência linguística livre de preconceitos. Nessa direção, pretende-se evidenciar a importância de novas práticas de ensino, que permitam ao educando enxergar a língua para além da sua sistematização, assim como apresenta-se uma análise de respostas a questões sobre “Variação Linguística” da Anresc/Prova Brasil de Língua Portuguesa aplicada em 2011 com vistas a ampliar nossa discussão.