No ensino da Física na escola pública a autonomia crítica do educando é suprimida por resoluções de fórmulas; os conteúdos são ministrados superficialmente, uma vez que o docente que leciona o componente curricular não é da área, com isso dá ênfase aos cálculos, desvinculando a Física da realidade dos alunos. Com a carência de profissionais na área, outros docentes de áreas outras são designados para ministrarem a disciplina, sem uma fundamentação teórica adequada. Nesse sentido, os alunos recebem, na esfera pública, esses ensinamentos descomprometidos com a devida qualidade que lhes devia ser peculiar, aumentando o número dos que se evadem logo nas séries iniciais. Sem ouvir as reais necessidades formativas dos alunos, sabe-se que este quadro pouco irá mudar. Então, este estudo, em forma de artigo científico, fundamentado em Rodrigues e Esteves (1993) tem como objetivo apresentar as necessidades formativas de aprendizagem de alunos do Ensino Médio no Ensino de Física na cidade de Araruna, Estado da Paraíba. Entre as necessidades formativas declaradas pelos discentes, que as aulas sejam mais dinâmicas, vinculadas a partir da realidade que vivem; reclamam da pequena carga horária deste componente curricular, fazendo com que os conteúdos sejam explorados de forma quase que artificial e sempre voltados para provas de vestibulares, ensinada, na escola, sem ligação com o cotidiano dos discentes, sem a competência investigativa e sem a reflexão e a construção do conhecimento.