SILVA, Jácia Leana Moreira Da et al.. As mulheres na licenciatura de física. Anais III CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/20331>. Acesso em: 05/11/2024 10:43
Apesar de várias iniciativas que buscam discutir e incentivar a participação das mulheres na física, os homens ainda são maioria nos cursos de graduação, tanto nas universidades públicas quanto privadas e, especificamente nos cursos das Ciências Exatas. Este quadro começa a mudar gradativamente a partir da década de 1990 quando iniciam-se as discussões sobre as diferenças e desigualdades de gênero nos currículos e nas práticas escolares, momento em que se deu uma abertura para se colocar as mulheres no seu devido espaço, ou seja, em condições de igualdade no sentido de lograrem êxito na sua vida, sem preconceitos ou limitações. Dentro dessa perspectiva, esta pesquisa, em forma de artigo científico, apresenta o fenômeno recente na Universidade Estadual da Paraíba, Município de Araruna, onde se evidencia a feminização discente no curso de Física. O presente estudo tem como principal objetivo identificar as principais causas que levaram essas mulheres à escolha deste curso; quais foram os motivos que as fizeram adentrar nos bancos acadêmicos do Campus VIII. Este artigo recebeu a fundamentação teórica de Blackmore (1997); Fidalgo (1996); Teixeira (1998) entre outros. O percurso metodológico se deu através de pesquisas bibliográficas e empírica, esta de caráter quantitativo (MINAYO, 2011) feita a partir de um questionário composto por questões fechadas e aberta objetivando verificar este fenômeno recente do gênero feminino ocupando os espaços nas “ciências duras”. Os resultados obtidos indicam que mesmo não sendo o primeiro curso na lista do Exame Nacional do Ensino Médio, as graduandas do curso de Física do Curimataú Oriental Paraibano optaram em cursar o curso, vislumbrando o desenvolvimento da carreira docente.