A inclusão das pessoas com deficiência nos espaços escolares é uma realidade brasileira a partir da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), na qual estabelece que todas as pessoas, com e sem deficiência, possuem os mesmos direitos de acesso e permanência nas escolas públicas e privadas. Dentro de uma abordagem qualitativa com ênfase na revisão de literatura, buscou-se, no presente estudo, compreender como se tem dado a inclusão das pessoas com deficiência nos espaços escolares, identificando aproximações e distanciamentos no que concerne o subsídio a inclusão e permanência desses alunos no contexto da Educação Química na educação brasileira. Nesse contexto, as pessoas com deficiência visual, ao serem inseridas nessas instituições, começam a se deparar com barreiras que podem contribuir para o seu fracasso escolar, levando até a uma possível evasão, isso porque os professores não possuem uma formação que contemple a diversidade nos espaços escolares, tão pouco são formados para trabalhar com os alunos que possuem níveis de aprendizagem diferente dos demais. Dessa forma, em se tratando da Educação Química, os alunos com deficiência visual possuem as mesmas chances de concluírem os seus estudos com o mesmo nível de conhecimento que as pessoas sem a deficiência, entretanto, para que isso aconteça, o professor deverá rever o seu planejamento numa perspectiva contra hegemônica, na qual busque utilizar Tecnologias Assistivas durante o processo de ensino e aprendizagem.