Trata-se de um relato de experiência, que faz parte de uma pesquisa de campo iniciada em setembro do ano de 2015 realizada em um CEMEI do município de Natal/RN cujo foco principal é o de avaliar a utilização das Práticas Integrativas Complementares em Saúde como ferramentas facilitadoras para uma educação inclusiva, podendo destacar crianças com faixa etária entre 4 e 5 anos e seus respectivos educadores como protagonistas da pesquisa, utilizando os descritores controlados “Práticas Integrativas e Complementares em Saúde”, “Educação de Crianças” e “Educação inclusiva”. Realizou-se uma pesquisa-ação existencial de cunho Interativo com aplicação metodológica qualitativa, apresentando duas categorias de análise: Práticas Corporais Transdisciplinares e as Vivências Lúdicas Integrativas. A educação está vinculada à formação do sujeito para a vida em toda a sua inteireza a educação inclusiva parte da necessidade de um processo de reestruturação nos âmbitos políticos, sociais e educacionais pautada na compreensão e respeito a diversidade, complexidade e singularidade do sujeito. As Práticas Integrativas e Complementares surgem como novas possibilidades para a vivência e consolidação da transdisciplinaridade, e internalização da educação como processo formativo, no qual professores e educandos, são compreendidos em sua especificidade e totalidade. Na educação inclusiva, mais especificamente, essas práticas são utilizadas como forma de aprimorar a percepção da criança sobre si e sobre o outro, respeitando as diferenças e a diversidade. Elas permitem que as mesmas se tornem sujeitos do processo formativo de maneira significativa e criativa, desenvolvendo a interação e integração social e o agir de maneira lúdica e reflexiva.