Resumo: Com o crescimento da população idosa encontra-se o aumento de condições incapacitantes. Dentre fatores que contribuem para esses eventos, está a hipotrofia da musculatura esquelética, o que compromete principalmente as fibras tipo II, interferindo na musculatura global. Objetivos: Traçar um perfil quanto à força muscular respiratória e à força de preensão palmar de sujeitos de um projeto de extensão do município de Santa Cruz/RN. Metodologia: Idosos foram avaliados quanto a dados sociodemográficos, medidas antropométricas, preensão palmar (dinamometria) e pressão respiratória máxima (manovacuometria). Resultados: Foram avaliados 27 idosos (4H/23M), idade média 64,5 anos (DP 4,0), e IMC médio 26,1kg/m2 (DP 3,7), média de circunferência da cintura de 94,7cm (DP 9,0) e média de circunferência de quadril de 97,3 cm (DP 21,1). Em relação à força de preensão palmar, a média foi de 25,7Kgf (DP 10,6). Para PImáx obteve-se uma média de 58,2 cmH2O (DP 19,3) e PEmáx, uma média de 71,2 cmH2O (DP 34). Ao considerar os homens, obteve-se uma média de PImáx de 59,7 cmH2O (DP 18) e PEmáx de 85 cmH2O (DP 46,5) para forças musculares respiratórias, e de 28,6 kgf (DP 7,6) para preensão palmar. As mulheres apresentaram média de PImáx de 57,9 cmH2O (DP 19,8) e PEmáx de 68,9 (DP 32,1), com preensão palmar média de 25,2 kgf (DP 11,1). Conclusão: Os idosos apresentaram medidas de PEmáx maior que PImáx, sendo a dos homens maior que a das mulheres. O mesmo acontece para força de preensão palmar, quando os homens apresentam força maior que as mulheres.