Atualmente, nas unidades de terapia intensiva (UTI), tem se tornado uma preocupação a exposição dos pacientes a situações da prática clínica que podem prejudicar sua condição de saúde. O principal agravante para essa exposição são os múltiplos agentes farmacológicos que esses pacientes recebem, aliados a seu desequilíbrio fisiológico. Dentre os principais problemas relacionados à utilização de medicamentos na unidade de terapia intensiva, estão as interações medicamentosas (IM), quando não prevenidas ou tratadas prontamente podem provocar danos irreparáveis ao paciente. Através deste estudo objetivou-se analisar as interações medicamentosas em unidades de terapia intensiva da FAP. A pesquisa foi realizada através de uma abordagem transversal, qualiquantitativa em pacientes hospitalizados na UTI adulto, composta por 211 pacientes. Para os pacientes acompanhados, foram prescritos 100 medicamentos, entre os quais, o mais prescrito é a dipirona, também com elevado número de prescrições, está o omeprazol e, em seguida, a furosemida e a ondasetrona. O omeprazol foi o princípio ativo que mais esteve envolvido em interações, totalizando quatro tipos de interação diferentes.