Introdução: Em 2006, o Ministério da Saúde aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) com intuito de atender, sobretudo, a necessidade de incorporar e implementar experiências que vêm sendo desenvolvidas com sucesso no SUS. Tais práticas objetivam estimular o uso de métodos naturais de prevenção e recuperação, com ênfase no desenvolvimento do vínculo terapêutico, integração do ser humano com a natureza, visão ampliada do processo saúde-doença e a promoção do cuidado colaborando como coadjuvante de tratamentos alopáticos. Objetivo: O estudo visou realizar uma revisão de literatura sobre a importância da inserção das PNPIC na melhoria da qualidade de vida de usuários da atenção básica. Metodologia: Durante a construção da referente pesquisa foram consultadas referências em inglês, português e espanhol, disponíveis nos bancos de dados on-line. Resultados: Com base nos achados na literatura constatamos que as PNPIC, além de promoverem a redução dos custos, têm se mostrado eficazes e investido na promoção da saúde e na educação em saúde, contribuindo para evitar que a doença se instale e que suas consequências sejam muito graves. Conclusão: A inclusão das PNPIC é vista como uma nova cultura da saúde, a promoção da saúde tende a promover um diálogo mais abrangente e integral, diferente do modelo biologicista, é capaz de estimular a ruptura da ciência moderna pautada nos microrganismos e no meio como determinante das doenças. O SUS têm se mostrado favorável ao uso de recursos terapêuticos que sejam mais eficazes em muitas das instâncias de tratamento e economicamente mais acessíveis.