Sabe-se que a experiência da doença e hospitalização na infância e adolescência, mesmo quando transitória afeta o indivíduo como um todo. Constituem uma ameaça ao processo contínuo de organização dinâmica do organismo, exigindo um esforço cognitivo e emocional para a integração das novas experiências, visto que debilita as capacidades físicas, psicomotoras, cognitivas e sociais da criança/adolescente, desse modo o brincar se insere como uma tentativa de transformar o ambiente hospitalar, proporcionando melhores condições psicológicas. Posto isto, desenvolveu-se este trabalho de intervenção na pediatria no Hospital Municipal de Irecê/BA, com o intuito de proporcionar a melhoria da qualidade de vida durante a hospitalização, tendo como participantes crianças e adolescentes internados no período de agosto a novembro de 2015. A efetividade desta prática se evidencia no entusiasmo e mudança no estado de humor das crianças, ocupando um lugar de destaque no âmbito da promoção da saúde e atendimento integral à criança, proporcionando não apenas a satisfação das necessidades físicas, mas também as de ordem psicossocial, onde o brincar deve ser concebido como essencial à recuperação da saúde e desenvolvimento global infantil.