A participação das mulheres na vida pública/política é um dos enfrentamentos do movimento feminista, tendo em vista que o número de cidadãs que ocupam cargos políticos em órgãos políticos é ínfimo frente às necessidades democráticas pela equidade de gêneros. O objetivo da pesquisa é saber qual a percepção das mulheres universitárias lésbicas da Universidade Federal de Campina Grande sobre a situação feminina homoafetiva na política brasileira e perceber se a representatividade esperada pelas pesquisadas se encontra mais em espaços formais de poder ou nos não-formais. Através de um estudo transversal, exploratório, de abordagem descritiva, realizado pelo meio da pesquisa bibliográfica e coleta de dados de um formulário respondido pelas participantes observamos que as demandas específicas tem ganhado mais espaço na realidade política do Brasil nas últimas duas décadas, graça aos esforços dos movimentos sociais, sobretudo as políticas públicas na esfera LGBTI. Porém, ao analisar as respostas das entrevistadas identificamos a invisibilidade profunda de mulheres lésbicas UFCG. Comprovando, assim, a opressão de minorias subalternizadas. Observou-se que a opinião das entrevistadas confirmam, em maioria, denúncias feitas pelos/as estudiosos das relações de gênero e diversidade sexual/humana, a sub-representatividade política.