Este trabalho têm por finalidade discutir as relações entre gênero, trabalho e subjetividade, entendendo a mulher como sujeito que sofre opressão de gênero em todas as esferas sociais e que é multiplamente desqualificada quando impactada pelo racismo, misoginia, sexismo e opressão de classe. O mercado de trabalho torna-se um dispositivo segregador, a partir do instante em que há uma divisão sexual do trabalho e a mulher é amputada dos seus direitos legais e jurídico em detrimento de uma sociedade patriarcal e sexista, que a torna subalterna diante das situações de trabalho. O contexto brasileiro revela a degradante situações das mulheres nas diversas atuações de trabalhos e principalmente como empregada doméstica, lugar onde o público e o privado do trabalho se comunicam e se confundem. As diversas subjetividades que aí serão construídas é reafirmada pela ideia de gozo, sentido freudiano, e como ela é articulada como as diversas opressões apontadas nas relações de trabalho e o mal – estar simbólico aí projetado.