O presente trabalho tem o intuito de lançar uma discussão sobre os novos conceitos de família em especial a homoafetiva, o objetivo da pesquisa é verificar se ainda existe resistência por parte da sociedade com esses novos arranjos familiares que não se encaixam nos padrões heteronormativos, para isso a metodologia ora utilizada é a revisão bibliográfica Os estudos que abordam a temática mostram que as mudanças sociais ocorridas ao longo dos anos influenciaram na formação dos novos formatos de família, que passaram a ter um crescimento expressivo e maior visibilidade nas estatísticas familiares tal qual a família nuclear. Dentre os novos arranjos familiares, o composto por pais homossexuais são o mais questionados e de maior repercussão, embora não seja novidade, o desejo de constituir família entre pessoas do mesmo sexo, desperta curiosidade da população na qual desconfia da educação que será dada pela família. Constatou-se que as pessoas de orientação não-heterossexual sofrem várias descriminações devido a sua orientação, são elas violências psicológicas e físicas, fazendo com que muitos casais não demonstrem afetos em público justamente por causa desses tipos de agressões. No ambiente familiar não é diferente, vivem de forma recuada, sem muita exposição com medo da não aceitação da sociedade.