Artigo Anais XII CONAGES

ANAIS de Evento

ISSN: 2177-4781

GÊNERO, SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO: UMA PRÁTICA FORMATIVA DIALÉTICA

Palavra-chaves: GÊNERO, PRECONCEITO, SEXUALIDADE, EDUCAÇÃO SEXUAL, EDUCAÇÃO SEXUAL Comunicação Oral (CO) Gênero, Sexualidades e Educação
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Publicado em 08 de junho de 2016

Resumo

O tema gênero e sexualidade é objeto gerador de polêmicas em nossa cultura educacional. O contexto atual expressa abertamente a necessidade da inclusão da discussão da sexualidade na instituição escola, de modo que esta seja abordada de forma esclarecedora para que possa diminuir os conflitos existentes em nossa sociedade. Para tanto, necessitamos de profissionais capacitados para atuarem nesse campo tão complexo e cheio de questionamentos. O presente trabalho surge de uma significativa inquietação, enquanto educadores, e da necessidade de conhecer mais profundamente a temática da orientação sexual proposta nos documentos oficiais: Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e as questões de gênero na escola, com o intuito de entender qual o pensamento, o conhecimento e a postura dos professores do ensino fundamental II diante da temática de gênero, sexualidade e educação. Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa de abordagem empírica. Utilizou-se, Como instrumento de coleta de dados, a observação e um questionário com questões abertas, que foi respondido pelos professores do Ensino Fundamental II de uma escola municipal da cidade de Parnamirim - RN. Com base nas respostas dos professores às questões propostas e nas observações realizadas, pôde-se evidenciar o distanciamento entre a teoria e a prática, pois as respostas dadas pelos professores são marcadas por contradições entre o que pensam, dizem, e o que fazem na prática escolar. Outro aspecto relevante é a resistência por parte dos professores para responderem ao questionário, alegando não possuírem formação específica para trabalhar as questões de gênero e sexualidade com seus alunos. O trabalho está embasado nos estudos desenvolvidos por Vidal (2008), Louro (2010), Santos (2010), dentre outros pesquisadores. A pesquisa demonstrou que ainda existem muitos tabus e preconceitos a serem quebrados para que seja possível que a escola contribua para formação de sujeitos livres de preconceitos e adeptos a viverem numa sociedade diversificada.

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