Artigo Anais XII CONAGES

ANAIS de Evento

ISSN: 2177-4781

CRIMES DE ÓDIO: HOMOFOBIA, TRANSFOBIA E A LEI DO FEMINICIDIO

Palavra-chaves: TRAVESTI, FEMININO, TRANSFOBIA, FEMINICIDIO Comunicação Oral (CO) Gênero, Sexualidades e Modos de Subjetivação
"2016-06-08 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 18415
    "edicao_id" => 42
    "trabalho_id" => 151
    "inscrito_id" => 1537
    "titulo" => "CRIMES DE ÓDIO: HOMOFOBIA, TRANSFOBIA E A LEI DO FEMINICIDIO"
    "resumo" => """
      O presente artigo se utiliza de revisão bibliográfica trazendo à construção da figura da travesti ao longo da historia e dentro do contexto social brasileiro, a reinvenção do feminino nesta figura conjuntamente com a problemática da questão de gênero para melhor entendimento das ocorrências dos crimes de ódio contra esta categoria. Temos como uma das justificativas para a realização deste trabalho acadêmico o crescente e visível aumento nos números de casos de violência envolvendo as travestis em maioria alarmante como sendo protagonistas do papel de vitima.\r\n
      \tOs crimes de ódio relacionados as travestis e sua invisibilidade legal e social como sujeitos portadores de direitos e deveres, se inicia em um contexto medico-cientifico formadora do binarismo norma e anormal, onde sujeitos do sexo biológico masculino que se vissem com mulher ou que se identificasse com a identidade de gênero feminina e vice- e- versa, seriam tratados como desviantes passiveis de cura. A construção social da figura da travesti possui toda uma estrutura epistêmica de formulações de  identidades de gênero, e construção do que é feminino e consequentemente, sendo visível uma descriminação de caraterísticas que rementem a feminilidade. Visto também sempre como uma figura cercada de misticismo e curiosidade, estas pessoas sempre estiveram ligadas as figuras que iriam compor o monstros humano, e que justificavam poderes terrenos em nome da fé cristã, o que acabou por ocasionar uma marginalização da categoria.\r\n
      \tEssa  estrutura social descriminatória acaba por lhes oferece como unica alternativa de sobrevivência a prostituição, tanto que 90% das travestis e transexuais estão nesta condição social, onde se encontram em uma situação de maior exposição publica. Consequentemente as travestis sofrem com todos os tipos de violência, desde a simbólica ate a física. Sendo o Brasil o país que mais mata travestis e transexual no mundo, com os numero chegando a 604 mortes de 2008 a 2014, e segundo dados em sua maioria morrem com menos de 35 anos. Com relação à abrangência da lei do femininístico no que se refere a esta categoria, vemos que  há um grande divergência de opiniões acarretando por não chegar num consenso. Ou seja  o amparo legal se mostra extremamente falho, o que só irá realçar o quão agravante e desumano a realidade em que estas se encontram.
      """
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "Gênero, Sexualidades e Modos de Subjetivação"
    "palavra_chave" => "TRAVESTI, FEMININO, TRANSFOBIA, FEMINICIDIO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV053_MD1_SA4_ID1537_30042016173928.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:04"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:15:15"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "SÂMMIA RODRIGUES DE SOUZA"
    "autor_nome_curto" => "SÂMMIA RODRIGUE"
    "autor_email" => "rodriguessammia@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE "
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xii-conages"
    "edicao_nome" => "Anais XII CONAGES"
    "edicao_evento" => "XII Colóquio Nacional Representações de Gênero e de Sexualidades"
    "edicao_ano" => 2016
    "edicao_pasta" => "anais/conages/2016"
    "edicao_logo" => "5e4d91ff53faf_19022020165231.png"
    "edicao_capa" => "5f1840b2f13c7_22072020103546.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2016-06-08 00:00:00"
    "publicacao_id" => 16
    "publicacao_nome" => "Revista CONAGES"
    "publicacao_codigo" => "2177-4781"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 18415
    "edicao_id" => 42
    "trabalho_id" => 151
    "inscrito_id" => 1537
    "titulo" => "CRIMES DE ÓDIO: HOMOFOBIA, TRANSFOBIA E A LEI DO FEMINICIDIO"
    "resumo" => """
      O presente artigo se utiliza de revisão bibliográfica trazendo à construção da figura da travesti ao longo da historia e dentro do contexto social brasileiro, a reinvenção do feminino nesta figura conjuntamente com a problemática da questão de gênero para melhor entendimento das ocorrências dos crimes de ódio contra esta categoria. Temos como uma das justificativas para a realização deste trabalho acadêmico o crescente e visível aumento nos números de casos de violência envolvendo as travestis em maioria alarmante como sendo protagonistas do papel de vitima.\r\n
      \tOs crimes de ódio relacionados as travestis e sua invisibilidade legal e social como sujeitos portadores de direitos e deveres, se inicia em um contexto medico-cientifico formadora do binarismo norma e anormal, onde sujeitos do sexo biológico masculino que se vissem com mulher ou que se identificasse com a identidade de gênero feminina e vice- e- versa, seriam tratados como desviantes passiveis de cura. A construção social da figura da travesti possui toda uma estrutura epistêmica de formulações de  identidades de gênero, e construção do que é feminino e consequentemente, sendo visível uma descriminação de caraterísticas que rementem a feminilidade. Visto também sempre como uma figura cercada de misticismo e curiosidade, estas pessoas sempre estiveram ligadas as figuras que iriam compor o monstros humano, e que justificavam poderes terrenos em nome da fé cristã, o que acabou por ocasionar uma marginalização da categoria.\r\n
      \tEssa  estrutura social descriminatória acaba por lhes oferece como unica alternativa de sobrevivência a prostituição, tanto que 90% das travestis e transexuais estão nesta condição social, onde se encontram em uma situação de maior exposição publica. Consequentemente as travestis sofrem com todos os tipos de violência, desde a simbólica ate a física. Sendo o Brasil o país que mais mata travestis e transexual no mundo, com os numero chegando a 604 mortes de 2008 a 2014, e segundo dados em sua maioria morrem com menos de 35 anos. Com relação à abrangência da lei do femininístico no que se refere a esta categoria, vemos que  há um grande divergência de opiniões acarretando por não chegar num consenso. Ou seja  o amparo legal se mostra extremamente falho, o que só irá realçar o quão agravante e desumano a realidade em que estas se encontram.
      """
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "Gênero, Sexualidades e Modos de Subjetivação"
    "palavra_chave" => "TRAVESTI, FEMININO, TRANSFOBIA, FEMINICIDIO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV053_MD1_SA4_ID1537_30042016173928.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:04"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:15:15"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "SÂMMIA RODRIGUES DE SOUZA"
    "autor_nome_curto" => "SÂMMIA RODRIGUE"
    "autor_email" => "rodriguessammia@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE "
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xii-conages"
    "edicao_nome" => "Anais XII CONAGES"
    "edicao_evento" => "XII Colóquio Nacional Representações de Gênero e de Sexualidades"
    "edicao_ano" => 2016
    "edicao_pasta" => "anais/conages/2016"
    "edicao_logo" => "5e4d91ff53faf_19022020165231.png"
    "edicao_capa" => "5f1840b2f13c7_22072020103546.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2016-06-08 00:00:00"
    "publicacao_id" => 16
    "publicacao_nome" => "Revista CONAGES"
    "publicacao_codigo" => "2177-4781"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 08 de junho de 2016

Resumo

O presente artigo se utiliza de revisão bibliográfica trazendo à construção da figura da travesti ao longo da historia e dentro do contexto social brasileiro, a reinvenção do feminino nesta figura conjuntamente com a problemática da questão de gênero para melhor entendimento das ocorrências dos crimes de ódio contra esta categoria. Temos como uma das justificativas para a realização deste trabalho acadêmico o crescente e visível aumento nos números de casos de violência envolvendo as travestis em maioria alarmante como sendo protagonistas do papel de vitima. Os crimes de ódio relacionados as travestis e sua invisibilidade legal e social como sujeitos portadores de direitos e deveres, se inicia em um contexto medico-cientifico formadora do binarismo norma e anormal, onde sujeitos do sexo biológico masculino que se vissem com mulher ou que se identificasse com a identidade de gênero feminina e vice- e- versa, seriam tratados como desviantes passiveis de cura. A construção social da figura da travesti possui toda uma estrutura epistêmica de formulações de identidades de gênero, e construção do que é feminino e consequentemente, sendo visível uma descriminação de caraterísticas que rementem a feminilidade. Visto também sempre como uma figura cercada de misticismo e curiosidade, estas pessoas sempre estiveram ligadas as figuras que iriam compor o monstros humano, e que justificavam poderes terrenos em nome da fé cristã, o que acabou por ocasionar uma marginalização da categoria. Essa estrutura social descriminatória acaba por lhes oferece como unica alternativa de sobrevivência a prostituição, tanto que 90% das travestis e transexuais estão nesta condição social, onde se encontram em uma situação de maior exposição publica. Consequentemente as travestis sofrem com todos os tipos de violência, desde a simbólica ate a física. Sendo o Brasil o país que mais mata travestis e transexual no mundo, com os numero chegando a 604 mortes de 2008 a 2014, e segundo dados em sua maioria morrem com menos de 35 anos. Com relação à abrangência da lei do femininístico no que se refere a esta categoria, vemos que há um grande divergência de opiniões acarretando por não chegar num consenso. Ou seja o amparo legal se mostra extremamente falho, o que só irá realçar o quão agravante e desumano a realidade em que estas se encontram.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.