Introdução: Na atualidade encontram-se disponíveis uma complexa gama de estudos científicos sobre a homoafetividade da mulher, que ressaltam questões de saúde, etiológicas, terapêuticas, sociais, políticas, culturais, religiosas e econômicas. Entretanto, se prioriza a jovem e a adulto no que diz respeito á população estudada, tendo a mulher idosa um déficit de destaque neste cenário. Objetivo: Descrever a produção científica acerca da homoafetividade da mulher idosa no Brasil. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura existente, com análise das publicações dentre os anos de 2004 a 2015 em bases de dados on-line. Resultados: Foram analisadas 12 publicações. Os estudos apontaram que a mulher idosa com orientação homoafetiva tende a ser alvo de duplo estigma, o de ser idosa e o de ser homoafetiva. A mulher idosa, apesar do preconceito e da discriminação, tenta exercer sua sexualidade em diferentes espaços. Nas idosas homoafetivas, estudos mostraram que não existem especificidades no envelhecimento desse segmento populacional. Conclusão: Enfatiza-se a necessidade de apoio teórico e político ás mulheres idosas homoafetivas, uma vez que a literatura nacional mostrou-se escassa e, além disso, os estudos foram conduzidos com um número muito pequeno de indivíduos. Tal movimento de mudança é necessário no sentido de reconhecer mais fidedignamente esse fenômeno e assim melhor acolher essas mulheres nos espaços públicos e privados.