A violência sexual abrange um aspecto amplo, passando por diferentes instâncias desde o assédio sexual à exploração sexual ao estrupo conjugal. A violência sexual provoca diferentes efeitos nas esferas física e mental evidenciadas a curto e logo prazo com consequências severas e devastadoras para as vítimas. O propósito desse estudo é apresentar o cuidado de enfermagem a mulher vítima de violência sexual nas dimensões técnicas, acolhimento e humanização possibilitando uma partilha entre o cuidador e o ser cuidado no sentindo de curar e tratar com atitudes humanizadoras do cuidar. Segundo a Organização de saúde (OMS) a violência sexual é um problema de saúde pública e de escala global. Além de afetar a saúde física e metal das vítimas, a violência sexual atinge toda a sociedade quando coloca o medo do estrupo como um dos elementos da existência das mulheres que podem limitar suas decisões e consequentemente afetar seu pleno potencial de desenvolvimento e sua liberdade. Entretanto, existe a falta da equipe multidisciplinar e da capacitação para realização do cuidado com eficiência, no qual tem identificado uma das dificuldades enfrentadas pelas vítimas violentadas, em função disso as vitimas se sentem mais frágeis facilitando a repetição da violência sexual. No entanto, embora existam limitações nos serviços de saúde, na assistência o enfermeiro atua nas condenações dos trabalhos, prevenção e realização de procedimentos para superar a agressão. Deve-se priorizar aliviar o sofrimento humano, manter a dignidade e facilitar meios para manejar com as crises e com as experiências do viver e do morrer.