A educação semelhantes as demais as áreas do conhecimento, possui um papel fundamental na formação de profissionais; possibilitando a construção de um novo olhar, habilidades e respeito à alteridade. Esta, sobretudo, fomenta-se por discussões e construções de formas de atuação, ora críticas, ora reprodutoras de (pre)conceitos na sociedade. A violência institucional de gênero, por sua vez, engloba o capital humano com ações e atitudes desiguais para os gêneros feminino e masculino, principalmente quando amplia a desigualdade do segundo em detrimento do primeiro. Com o propósito de refletir sobre as questões de gênero a partir da (re)construção de intervenções no ambiente universitário, surgiu o nosso grupo de estudos e vivencial de gênero. Dentro desta perspectiva, o presente trabalho visará apresentar um relato de experiência das atividades e vivências experienciadas pelos membros do grupo, estudantes e professoras da Faculdade Estácio do Recife-PE¹. Nesse processo, observamos o enfrentamento das violências ao gênero feminino por meio da problematização das representações sociais das mulheres, no que concerne as vestimentas, a objetificação de seus corpos, ao machismo, entre outros. Por fim, destacamos o relato de estudantes que foram surpreendidos com a metodologia empregada na apresentação no grupo de gênero, cujo intuito era a promoção de um novo olhar sob essas questões com a harmonia, se utilizando de da analogias para entender a violência sofrida pelas mulheres cotidianamente em diversos espaços públicos e privados, além da valorização dessa discussão para o ambiente acadêmico, onde formamos profissionais para o trabalho de enfrentamento às violências de gênero.