Este artigo tem como finalidade apresentar as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente favorável à interação do aluno no processo de construção de conhecimento científico. Em outros tempos a inteligência foi apresentada como inata e avaliada através de testes de QI. Com o passar dos anos e de muitos estudos se percebeu que a inteligência abrange várias habilidades inerentes ao ser humano e pode moldar-se através de estímulos e experiências vividas. Na prática docente é importante que se pense nos alunos como indivíduos que possuem uma ou outra habilidade/inteligência, assim no planejamento das aulas deve-se ter em mente os significados da inteligência, para que se possa aflorar a inteligência daquele indivíduo como parte do processo de aprendizagem. No que concerne ao conhecimento a dualidade entre conhecimento científico e senso comum se constitui com parte da história das ciências de forma geral. Porém tal distinção serve para que se perceba a suma importância de que na prática docente o conhecimento informal (saberes prévios dos alunos), deve ser o ponto de partida para a construção do conhecimento formal apreendido na escola, para que este seja significante e articule-se com a realidade. Havendo interação de experiência/ vivência, haverá mais possibilidades na aquisição do conhecimento formal. A inteligência é inerente ao indivíduo , porém , necessita ser estimulada. Novos pensamentos e ações formam a prática docente, e o foco não é mais apenas aquisição de conteúdos dos discentes, mas prepará-los para a vida de forma holística.