O principal objetivo da nossa pesquisa foi analisar o uso da calculadora do aparelho celular nas aulas de Matemática por alunos de uma turma no 9º ano de uma escola da rede pública. Tínhamos como hipótese inicial que as calculadoras tradicionais estariam desaparecendo dos ambientes escolares. Buscamos suporte teórico nos autores D’Ambrósio (1986), Saccol, Schlemmer e Barbosa (2011), Moita et al (2014) e dos Parâmetros Curriculares Nacionais sobre o uso de tecnologias nos ambientes escolares, e Moura (2012) e relação ao mobile learning nos ambientes escolares. A metodologia utilizada teve uma abordagem qualitativa de natureza exploratória. A investigação foi desenvolvida numa escola da rede pública, tendo como sujeitos 17 alunos de uma turma do 9º ano. A análise dos dados apontou que 100% dos sujeitos entrevistados não possuíam mais as máquinas tradicionais de calcular e que 93,3% dos alunos pesquisados tinham aparelhos de telefone celular e que utilizam sempre a calculadora do celular. A pesquisa ainda revela que 86,7% dos entrevistados acreditam que o uso da calculadora nas aulas de Matemática prejudica o aprendizado, tornando o aluno mais preguiçoso, no entanto defendem também que ela pode ser muito útil na hora de verificar resultados ou fazer contas muito grandes. A pesquisa apontou que, embora haja uma presença constante das tecnologias móveis nos ambientes escolares ainda precisa ser mais bem exploradas por professores e alunos. Portanto, percebemos que o mobile learning é viável e pode ser explorado cada vez mais como recurso educacional nos ambientes escolares.