Graças aos novos estudos, como a linguística, na área do ensino notou-se que apenas alfabetizar não basta para formar sujeitos críticos, visto que no Brasil há grandes índices de analfabetismo funcional. Assim, as novas abordagens de formação se distanciam do modo mecânico pelo qual os alunos apenas aprendem, a exemplo o letramento, pelo qual aprender a leitura e a escrita por si só não basta, é necessário que os alunos se utilizem dessas habilidades como práticas sociais. Partindo dessas ideias como essenciais para formação de sujeitos críticos, inovaram-se os métodos e ferramentas de ensino, a principal delas, o livro didático, que foi adaptado, também, a isso. Esse elemento de certa importância para alfabetização adequou-se as práticas de letramento. Partindo dos pressupostos citados acima e com base em Kleiman (2008), Soares (2010) e outros, questionamos: como o letramento e a alfabetização são trabalhados no livro didático, A escola é nossa, do 2º ano, da autora Marcia Paganini Cavéquia? Este trabalho tem como objetivo identificar no livro didático as práticas de letramento e alfabetização, com intuito de percebermos suas abordagens, se são trabalhados em harmonia ou não. Nossa pesquisa consiste em um estudo dos referenciais teóricos citados acima, e numa pesquisa documental tendo em vista a análise qualitativa dos recortes que foram retirados do livro didático infantil. Assim, esperamos que o presente trabalho contribua, de forma mais ampla, para os estudos já existentes acerca do termo letramento e para entendermos como letramento e alfabetização são trabalhados em conjunto na formação do aluno.