No presente artigo, em formato de relato de experiência, buscamos apresentar os desenrolares de uma atividade pedagógica nas aulas de história, em turmas do segundo ano do Ensino Médio da rede pública de Ensino da Paraíba, na cidade de Campina Grande. A partir do eixo temático: família patriarcal do período colonial brasileiro, fizemos provocações, discussões e incentivamos pesquisas sobre os novos arranjos de família na contemporaneidade. Pretendemos expor a diversidade de gênero da sociedade com a naturalidade devida, buscando desestabilizar e/ou desconstruir preconceitos e discriminações referentes, principalmente, aos casos de misoginia, homofobia, lesbofobia e transfobia. Os educandos foram instigados a analisar como os novos arranjos familiares estão arraigados na sua comunidade e, assim, perceber e promover falas sobre a multiplicidade de gênero como uma característica natural da nossa sociedade, em que a liberdade alcança a orientação e identidade de gênero.