A escola Maria Virgem da Silva foi criada em 2012 recebeu esse nome em homenagem a uma antiga moradora da comunidade Carcará, localizada no município de Potengi, Estado do Ceará, reconhecida como escola nota 10 em 2014 vem ganhando destaque entre as demais. Pensar sobre um ensino voltado para a história e cultura afro-brasileira, como está previsto pela Lei 10.639/2013 é uma necessidade que emerge cotidianamente desde que os grupos militantes compraram essa luta desde as décadas de 70,80. Penso ser penitente pensar sobre essas questões a partir da educação da escola quilombola Maria Virgem. Porque não pensar em um ensino voltando para sua própria identidade cultural? Mas será que o ensino ministrado nessa escola é diferenciado? Será que no currículo das escolas quilombolas há isenção de um ensino local, ou o espaço escolar é só mais um espaço de afirmação e negação da cultura afro-brasileira?