Este artigo apresenta o resultado de uma pesquisa científica de cunho qualitativo realizada na Escola Pequeno Príncipe, rede privada, localizada no município de Campina Grande/PB com o objetivo de observar e investigar, na prática, como as crianças se relacionam com o saber, de que maneira podemos intervir na formação de seres pensantes, cidadãos críticos e ativos na sociedade hodierna. Para estreitar um pouco a nossa pesquisa e, consequentemente, falar com mais propriedade da temática, escolhemos vivenciar experiências pedagógicas em uma turma do 1º do Ensino Fundamental. A metodologia da pesquisa teve como pressuposto as observações e análises em torno das expectativas e do envolvimento dos alunos frente às temáticas levadas para o ambiente escolar, ou brotadas pelos principais atores - os alunos - do processo de aprendizagem no transcorrer das aulas, bem como dos relatos de experiência da professora. Com o fim da compreensão e a análise dos dados obtidos, confrontamos com as informações bibliográficas que deram base e subsídios teóricos para a referida pesquisa, além de documentos oficias brasileiros como a Constituição Federal 1988, LDB 9394/96, PCN 1997, dentre outros - nos direcionando em seus registros para uma revisão dos paradigmas no que diz respeito ao desejo e ao direito de aprender, dando vez e voz à criança no processo de aprendizagem. Assim, podemos afirmar que as concepções pedagógicas aspiradas pela escola intervêm na subjetividade da criança enquanto construção de uma aprendizagem significativa. Diante de tais pressupostos compreenderemos o papel da Psicopedagogia Institucional na dinâmica escolar.