A formação continuada é tratada neste artigo sob duas perspectivas. A primeira é uma ampla e abrangente pesquisa elaborada com propriedade pela pesquisadora Iria Brzezinski sobre a atual situação brasileira no campo da formação continuada do docente. A segunda perspectiva é apresentada por Luis Ricardo Silva Queiroz e Vanildo Mousinho Marinho em um trabalho sobre a experiência voltada para a formação continuada dos professores de Música da rede municipal da cidade de João Pessoa. Ambas partem de uma realidade desafiante e apontam para uma necessidade crescente e urgente deste nível de formação, tendo em vista as demandas de atualização e melhoria contínua das abordagens metodológicas e práticas pedagógicas dos profissionais de educação. Uma trata da situação global, a outra de uma situação mais específica, mas que serve como exemplo a ser seguido para diminuir a escassez e a escassez de formação ao profissional da educação. As duas pesquisas mostram que, apesar de ser uma preocupação do docente, a formação continuada deve ser uma iniciativa do Estado e das instituições ligadas a formação, já que a melhoria da qualidade da educação é uma meta a ser perseguida por este mesmo Estado que forma e prepara seus educadores.