A Universidade é vista como um local de formação de ensino superior e dirigida no país, ao longo dos anos, por inúmeras mudanças, em suma, mediadas com intuito de adaptar a gestão da educação superior sob a ótica da ação capitalista, uma vez que esse campo educacional deve trabalhar na perspectiva de contribuir no processo de desenvolvimento econômico do país, assim a necessidade de uma preocupação no aumento dos recursos e no número de vagas concedidas, visto uma dita expansão que possa suprir a demanda de mercado, se concretizado então como objetivo deste construto compreender e analisar, a expansão da educação superior correlacionada à ampliação dos Instituo Federais de Educação Tecnológica - IFETs no Brasil, com enfoque no Rio Grande do Norte. A partir de uma discussão crítico-reflexiva acerca das mudanças educacionais que regem a expansão do ensino superior no país, preliminarmente fundamentado em uma perspectiva histórico-jurídica, tomando por análise o período pós-Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN/96. Assim foram realizadas consultas bibliográficas em artigos, monografias e livros, tal como consultas documentais em decretos e leis. Assim, essa expansão na Rede federal de Ensino superior, se alocou apenas no crescimento no número de cursos e vagas, com a criação de poucas instituições, logo em uma baixa interiorização das universidades. Em caráter mínimo, no avanço e interiorização dos IFETs, embora oferecendo poucos cursos de graduação, que pode ser percebido como um crescimento em número em detrimento de uma real oportunidade de acesso.