O trabalho de indexação requer um conhecimento apurado sobre representação da informação, como também do universo em que a informação será armazenada e posteriormente acessada. A indexação, visa criar termos para localizar esta informação, sobretudo para as travestis/transexuais, como forma de se evitar constrangimento ao apresentar uma documentação que não coincide com sua orientação/identidade de gênero. A Arquivologia, enquanto área do saber que tem ligação estreita com a problemática social pretende produzir reflexões teóricas e práticas sobre o trabalho de indexação, a utilização de nome social, como também mapear as ações exitosas em relação à criação de metodologias para a adoção do nome social em Bases de Dados. Com isso, o Arquivista visa uma quebra de paradigma em relação ao seu papel enquanto Gestor da Informação, vez que seu olhar se volta para áreas estigmatizadas socialmente. Para tanto, utilizam-se os conceitos de informação social, que trata sobre a problemática da representação e classificação da informação e posterior integração em banco de dados, descritores entre outros, a partir de seus pontos de contradição, além de toda a teoria e prática sobre indexação. Conclui-se pela necessidade de criação de banco de dados, fichas de cadastros entre outros que viabilizem a utilização do nome social, para que só assim, as travestis/transexuais e qualquer cidadão possa utilizar-se de sua identidade de gênero em suas atividades cotidianas, sociais e cidadãs.