Nos pressupostos da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), o Ensino Fundamental e o Ensino Médio compõem a maior parte da Educação Básica. Sabe-se que o ensino de Ciências ocorre, em tempos distintos, nessas duas modalidades, porém, cada um deles acontece de forma diferente, sendo também trabalhado por diferentes profissionais, com díspares formações e capacitações. Nesta perspectiva, este trabalho tem como propósito refletir sobre a influência que a afetividade, enquanto práxis docente, exerce na construção do conhecimento do educando sobre ciências, do primeiro ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio, considerando os diferentes sujeitos envolvidos, a evolução do estudante e sua intrínseca relação com os educadores, assim com a qualificação dos processos de ensino e aprendizagem, cogitando conhecer as condições nas quais essa relação emerge, seus estreitamentos e distanciamentos, a fim de perceber até onde a afetividade contribui para o crescimento intelectual do educando na área de ciências, abrindo pautas para reflexões e questionamentos. No termino da averiguação, foi possível perceber que as ações docentes e a escola devem proporcionar espaços de reflexões sobre a vida do aluno como um todo, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência critica e transformadora, na qual esse processo não deve dissociar-se da afetividade.