O grupo etário que mais cresce na população, tanto no Brasil, quanto em outros países refere-se ao segmento macróbio. Compreendido como um fenômeno complexo, o envelhecimento corresponde a um triunfo para toda a humanidade. Entretanto, apresenta também desafios para o Estado, a sociedade, os gerontólogos, os diversos profissionais da área da saúde, bem como, para o núcleo familiar, o qual possui direitos e também deveres com seus velhos. O presente estudo pretende discutir e aprofundar a relevância da participação familiar no tratamento de saúde, bem como no acompanhamento de seu familiar idoso durante processo de hospitalização. Cotidianamente, ocorre históricos de abandono de pacientes idosos por familiares, casos que são alvos de atuação profissional do Assistente Social, o qual é comprometido com a garantia de direitos dos usuários de modo geral. A metodologia utilizada foi a descritiva, com abordagem qualitativa, através da pesquisa bibliográfica e documental. Através deste estudo considera-se que o desamparo familiar do idoso em unidade de saúde, infelizmente, tem sido constante na rotina hospitalar. Portanto, a sensibilização de familiares quanto à complexidade do processo de envelhecimento, e, o esclarecimento destes sobre a responsabilidade da família nesse contexto, torna-se um desafio quando o assunto é a aplicabilidade do Estatuto do Idoso na contemporaneidade.