BARBOSA, Ivett Thereza Da Silva et al.. Uma abordagem a depressão geriatrica. Anais IV CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2015. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/12838>. Acesso em: 22/11/2024 14:08
O aumento da longevidade e dos aspectos a ela inerentes faz do fenômeno do envelhecimento uma questão de estudo atual, merecendo reflexões mais aprofundadas do ponto de vista da saúde. Em 2060 a população idosa brasileira deve chegar a 75,1 milhões de pessoas, representando 32,9%. Segundo Pedro² o envelhecimento acentuou significativamente entre 1980 e 2010, onde o Brasil passou da 116ª para a 91ª posição em expectativa de vida. Essa parcela da população está mais suscetível a experienciar vários problemas de saúde mental, como a depressão. Embora a depressão afete unicamente 1-2% da população com mais de 65 anos. A Organização Mundial da Saúde estima que a depressão seja a principal causa de deficiência mental em todo o mundo. Dada à relevância do tema o presente estudo objetivou detectar de forma precoce sinais e sintomas característicos, analisar a percepção dos mesmos a cerca da problemática, buscando levar empoderamento pessoal para uma maior promoção do autocuidado. Foi utilizado Escala de Depressão Geriátrica em versão reduzida de Yesavage. Amplamente validada como instrumento diagnóstico de depressão em idosos. Dos 32 participantes 12,5% de público masculino e 87,5% de público feminino, destes 23,8% apresentavam sinais sugestivos de depressão leve, e 66,6% não apresentavam sinais sugestivos de depressão. Podemos concluir que apesar da depressão ser vista como doença “comum” para a chamada terceira idade, o que muitos trazem na bagagem da vida são experiências que em algum momento tornaram-se traumáticas demonstrando como os condicionantes e determinantes de vida são primordiais na produção de saúde.