Segundo o Estatuto do idoso, pessoa idosa, é aquela que atinge idade igual ou superior a sessenta anos de idade (BRASIL, 2003). A longevidade é uma realidade atual, sendo assim, a cada nova estatística maiores serão os dados referentes ao avanço dos anos vividos pelas pessoas no mundo. Esse fato deve ser considerado motivo de comemoração, no entanto, vários fatores ainda preocupam a questão de envelhecer com qualidade de vida e o preparo e adaptação para lidar com as consequências do envelhecer é uma delas. Como exemplo, podemos citar as condições crônicas desencadeadas pelo envelhecimento, e com elas, maior incapacidade funcional.
À medida que o ser humano envelhece, as atividades do dia a dia tornam-se cada vez mais difíceis de serem realizadas (ARAUJO, 2007). Neste sentido, o ambiente no qual a pessoa idosa está inserida, se torna fundamental no processo de autonomia e independência aos quais são essenciais para o envelhecer com qualidade. Essa adaptação pode ser desenvolvida de maneira simples, o maior problema notado não se trata de condições de renda e sim de informação, uma vez que, a adequação correta da pessoa idosa em sua residência, pode evitar episódios de quedas e possíveis agravos que conduzem muitas vezes a limitações permanentes ou óbitos em pessoas idosas, casos graves que necessitam cada vez mais de discussão e orientação.Para a prevenção desses danos, decorrentes do mau planejamento do ambiente domiciliar, devem ser realizadas adaptações, prevenindo os acidentes domésticos (BORGES, 2009). Sendo assim, é de extrema importância caracterizar as condições ambientais do domicilio do idoso e identificar as adaptações que podem ser realizadas nesse ambiente, com o objetivo de evitar futuros acidentes domésticos. O presente trabalho visa discorrer sobre a importância da necessidade do preparo e das adaptações nas residências para idosos, e da importância da orientação e discussão no âmbito familiar e na sociedade das mesmas, no sentido de evitar consequencias e agravos a já debilitada ou frágil saúde da pessoa idosa. Espera-se com isso, contribuir com a diminuição do índices de agravos e óbitos proporcionados por quedas na terceira idade, além de reforçar a discussão quanto a necessidade de abarcar essas adaptações nos programas de reforma e habitação dos governos que lidam com pessoas idosas enquanto beneficiadas.