Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) prevalece nos dias de hoje como sendo
um dos problemas de maior preocupação no âmbito da saúde da população principalmente
no que diz respeito a pacientes idosos, o que constitui uma das incidências que
desencadeiam futuras complicações. Mais da metade da população idosa no Brasil,
considerada acima de 60 anos é hipertensa; no entanto, nem todos possuem capacidade
em compreender e/ou raciocinar. O tratamento farmacológico difere de uma monoterapia e uma terapia em associação de diferentes classes de anti hipertensivos, de acordo com as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Hipertensão Arterial. Objetivo: Reduzir os níveis de pressão arterial, colaborando assim com as necessidades dos pacientes que convivem com a doença através de uma intervenção/acompanhamento farmacoterapêutico e assim contribuir efetivamente na melhoria de sua qualidade de vida. Metodologia: Refere-se ao estudo e intervenção farmacêutica realizados com um idoso, hipertenso, em um Lar de Longa Permanência, na cidade de João Pessoa, estado da Paraíba. Foram analisados os medicamentos, suas possíveis interações e o quadro clínico do paciente. Resultados: Quanto à farmacoterapia clínica, o tratamento dá-se pelo uso de Antagonista do Receptor de Angiotensina, Bloqueador alfa e beta adrenérgicos não-seletivos, e Diuréticos, sendo um de Alça e outro Poupador de Potássio. Observadas interações do tipo grave entre dois dos quatro medicamentos dos quais o idoso faz uso, foi sugerida uma intervenção para uma melhor adesão ao tratamento e consequentemente uma melhor qualidade de vida e bem estar. Conclusão: A intervenção farmacoterapêutica é importante para detectar PRMs e RNMs, com orientação do uso de uma terapia farmacológica adequada, tendo em vista, neste caso, a gravidade da interação.