O envelhecimento populacional, considerado como fenômeno social da atualidade, faz com que o mundo busque por melhoras, procurando meios que diminuam a vulnerabilidade que as pessoas idosas estão expostas. Sendo assim, esse artigo traz uma síntese do trabalho desenvolvido pelo projeto Envelhecimento Saudável na perspectiva da pessoa idosa, que visa melhores condições de saúde dos idosos, frente ao controle de doenças crônicas. Tratou-se de uma investigação de caráter descritivo e exploratório, com abordagem quantitativa, realizado com 40 pessoas idosas de um grupo de convívio, no período de Março à Maio de 2015. A coleta de dados foi realizada através de um questionário semiestruturado e ainda com aferição da Pressão Arterial (PA) dos idosos. Para classificação da PA foi utilizado o VI Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. O estudo teve a participação de 29 idosos, no qual, a prevalência sexual foi de 23 (79,31%) feminino e 6 (20,68%) masculino, 15 (51,72%) eram hipertensos e 8 (27,58%) não eram, dentre 29 analisados, 13 (44,82%) praticam atividade física, 10 (55,17%) não e 6 (20,68%) não informaram sobre HAS, idade e atividade física. Os participantes foram divididos em três subgrupos, denominados de azul, rosa e branco e divididos em faixa etária. No grupo azul, 10 (71,42%) eram hipertensos e 4 (28,57%) não eram, dos quais, 9 (64,28%) praticam atividade física e 5 (35,71%) não, no grupo rosa, 4 (50%) eram hipertensos e 4 (50%) não , como também 4 (50%) praticam atividade física e outros 4 (50%) não e no grupo branco 1 (100%) era portadora da HAS e não praticava atividade física. Verificou-se então, que apenas 7% do grupo apresentou Hipertensão estágio 1 e 17% Hipertensão sistólica isolada. Considera-se que um trabalho educativo e permanente com grupos de convívio, favorece o hábito de vida saudável e otimiza a promoção de saúde quando é veiculada informações necessária para a prevenção de agravos e controle principalmente da Pressão arterial.