Uma das formas de estagnar eventuais progressões da diabetes, tais como a insuficiência renal crônica em idosos, se encontra em controlar seus valores glicêmicos, sendo a hemoglobina glicada um importante parâmetro bioquímico de avaliação da glicemia do paciente. O estudo foi feito a partir de análise de prontuários de 404 pacientes durante o período de um ano, onde dados bioquímicos de glicemia de jejum, hemoglobina glicada e microalbuminúria foram avaliados, considerando dano renal a partir dos valores de referência segundo a American Diabetes Association (ADA) e a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Foi verificado que os dados bioquímicos de controle glicêmico tiveram na maioria dos pacientes valores normais, enquanto valores da avaliação renal tiveram em sua maioria alterada, indicando que não há benefício em iniciar tratamento intensivo da glicemia em meio à evolução para a prevenção da doença renal. Acredita-se que a monitorização é um importante aliado para determinar o início e severidade da progressão da disfunção renal.