Tanto o envelhecimento quanto a drogadição são temas que têm instigado grande interesse e empenho nas ciências humanas. São numerosos os estudos que tem buscado desvendar os vários e complexos aspectos referentes a ambos. Todavia, as investigações concomitantes referentes à relação do consumo de substâncias psicoativas por idosos não tem seguido a mesma proporção, sendo ínfimas as publicações sobre esta realidade no Brasil. Nesta perspectiva, o artigo em questão tem o interesse de trazer à tona a relação de envelhecimento e dependência química, problematizando esse arrolhamento de políticas de uma seguridade social híbrida de um lado e um contexto de crise na economia brasileira de outro. No trabalho optou por uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório. O método que embasou esta pesquisa será o dialético crítico. Na literatura em voga o que se verificou foi que, embora o envelhecimento represente uma conquista, também se põe como um desafio à sociedade contemporânea, por conta da aderência do Brasil ao capitalismo contemporâneo, e a consequente configuração neoliberal assumida pelas políticas públicas.