Introdução:A depressão acredita-se que seja o transtorno mental mais comum em idosos, tendo impacto negativo em todos os aspectos da vida. Afetando diretamente seu convívio social, relações interpessoais e até mesmo no seu ambiente de trabalho. A alta prevalência de depressão requer atenção dos profissionais e de gestores públicos da área da saúde, uma vez que essa doença eleva a probabilidade de incapacidade funcional nos idosos. Sendo assim, este estudo possui por objetivo identificar depressão geriátrica de idosos atendidos em unidade básica de saúde. Metodologia:Trata-se de um estudo de natureza exploratória, transversal de abordagem quantitativa, realizado em uma Unidade Básica de Saúde. Participaram do estudo 34 idosos que se encaixaram nos seguintes critérios de inclusão: possuir idade igual ou superior a 60 anos; ser vinculado a Unidade Básica de Saúde; possuir capacidade cognitiva preservada. Resultados:Os idosos tinham idade média 69,1±5,9 anos, sendo 76,5%(26) mulheres, 23,5%(8) homens, 82,4%(28) aposentados. No aspecto doenças prévias 35,3%(12) eram diabéticos, 61,8%(21) hipertensos, 17,6%(6) tiveram infarto agudo do miocárdio. Ao analisar a relação aos fatores emocionais, verificamos que os idosos com depressão têm significativamente piores resultados em todas as medidas. Solidão, juntamente com outros problemas físicos e mentais, dá origem a sentimentos de depressão nas pessoas idosas. Conclusão:Buscou identificar a depressão geriátrica em idosos atendidos em UBS,sendo destacado em maior percentual aqueles em estágio leve a moderado. Sugere-se o acompanhamento intensificado, devido percentual alto para a depressão como também para doenças prévias, com intuito de minimizar agravos a saúde.