A Doença Renal Crônica resulta da perda progressiva e irreversível da função dos rins e de acordo com a Taxa de Filtração Glomerular, classificada em cinco estágios. Dos quais, o quinto correspondente à falência irreversível dos rins, denominada Doença Renal Crônica Terminal. Após o diagnóstico o paciente irá necessitar de uma Terapia Renal Substitutiva. No Brasil a terapia mais difundida e utilizada pelos pacientes renais crônicos é a Hemodiálise, custeada pelo Sistema Único de Saúde para 91% dos pacientes brasileiros. Cabe ressaltar que a FAV é tida como melhor tipo de acesso para HD, no entanto, requer cuidados permanentes. Nesse contexto, o enfermeiro assistencial exerce um importante papel não apenas na avaliação diária do membro e detecção precocemente de complicações, mas, no ensino permanente de cuidados e na sensibilização dos pacientes para preservação do acesso.
PALAVRAS-CHAVE: Fístula arteriovenosa; Hemodiálise; Cuidados de enfermagem.