Para se relacionar com o outro é necessário trocar informações, manifestar desejos, idéias e sentimentos, garantindo, deste modo, uma comunicação coesa. Entretanto, esta depende da visão, audição, fala, gestos e motricidade orofacial para que ocorra, com o envelhecimento a capacidade funcional do idoso diminui, causando neste, uma maior dificuldade de manter a comunicação com esmero. Portanto este estudo tem por objetivo conhecer, a partir da literatura, aspectos que influenciam na comunicação eficaz no cuidado ao idoso. Trata-se de uma revisão sistemática. Os dados foram coletados na base de dados da Scientific Electronic Library Online (SciELO) durante o mês de agosto de 2015.Os resultados deste estudo evidenciam que a falta de conscientização de alguns profissionais da saúde quanto ao uso adequado das formas de comunicação para o atendimento ao idoso pode comprometer a qualidade do atendimento em saúde, desta forma, esse profissional se impõe com uma comunicação deficiente, podendo levar o idoso a interromper o tratamento terapêutico. Portanto, a revisão possibilitou a construção de uma síntese sobre a temática, permitindo-nos evidenciar a existência de diversos fatores que impedem a implementação da comunicação no cuidado ao idoso como, por exemplo, o próprio processo de envelhecimento e a formação profissional deficiente. Assim, este nosso trabalho permite-nos destacar que a comunicação é um instrumento que irá otimizar o cuidado ao idoso se usada de forma diligente.