A Doença de Alzheimer (DA) representa declínios cognitivos em adultos e idosos. A idade se apresenta como principal fator de risco no desenvolvimento da DA. Na progressão da doença, o paciente demonstra dificuldades no desempenho de tarefas simples, como: cuidar da própria higiene e alimentar-se. A gradativa perda da autonomia torna fundamental a presença do cuidador. A evolução da doença se dá em três estágios, sendo eles: leve, moderado e grave. O acompanhamento de um idoso com doença de Alzheimer produz desgastes emocional, psicológico e financeiro para o cuidador familiares e profissionais. Nesse sentido, torna-se relevante a realização de estudo visando investigar as abordagens acadêmico-científicas brasileiras sobre a linguagem na DA, de modo a averiguar e discutir ações de tais indivíduos para melhor assistência ao paciente com Alzheimer, sem trazer ônus aos cuidadores. Assim, resultando em qualidade de vida para ambos. Trata-se de pesquisa qualitativa descritiva realizada por meio de revisão da literatura científica no banco de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Revista SciELO, com vistas a averiguar o fenômeno em estudo, correspondendo aos períodos de publicação de 2010 a 2015. Foram utilizadas como palavras-chaves “Doença de Alzheimer”, “Cuidador” e “Idoso”. Dos artigos encontrados e analisados que apontam dificuldades de cuidadores em assistência aos idosos com DA, prevalece como problema nos mesmos o medo de serem agredidos quando os pacientes ficam nervosos e agitados em virtude das alterações de comportamento e personalidade do idoso. No tocante a sobrecarga de trabalho, ocorre o aparecimento do estresse e sensação de aprisionamento no cuidador devido o nível de dependência desses pacientes. Por último, a não adequação do ambiente aos idosos portadores de DA exige raciocínio lógico e percepção dos obstáculos a serem vencidos pelo cuidador que precisa adaptar ao local o seu processo de trabalho. O gênero feminino é unânime entre as cuidadoras, na faixa etária de 43 a 65 anos, e, algumas sem condições de saúde e escolaridade favoráveis para cuidar com eficácia do idoso com Alzheimer. As percepções e principais dificuldades apontadas pelos cuidadores podem contribuir para que seja fortalecido o processo de zelo com a qualidade de vida do familiar. Identificar o perfil dessa população, bem como suas especificidades, possibilita intervenções direcionadas que poderão contribuir para a obtenção de melhoria na qualidade de vida dos indivíduos e até mesmo levar à redução de gastos públicos com cuidados. Capacitar o cuidador de idosos se torna fundamental para segurança nas repercussões negativas da doença. A definição e clareza nos contratos de cuidadores possivelmente exima o profissional do estresse e consequência. Acolher o máximo de informação da Doença de Alzheimer no idoso poderá melhorar a qualidade de vida do cuidador. O presente estudo pode contribuir para o entendimento do enfrentamento da DA por parte dos cuidadores e para mostrar as contribuições de técnicas já empregadas a partir de outros trabalhos, sendo assim importante também para fins teóricos.