Pretende-se traçar uma perspectiva sobre a Universidade Aberta para a Terceira Idade e a política de envelhecimento ativo,abordando como o programa Integração de Gerações do Instituto Camillo Filho contribui para a vivência do envelhecimento ativo de alunos ativos e egressos; assim como averiguar se as pessoas idosas reconhecem a Política Pública de envelhecimento ativo.A pesquisa de campo e documental teve abordagem qualitativa.Assim, será feita, inicialmente, uma contextualização de como surgem as universidades abertas para idosos.Posteriormente, serão explicitadas a metodologia da pesquisa e as reflexões sobre envelhecimento ativo, a partir da análise dos discursos dos depoentes, que se constituíram em dez pessoas idosas, sendo 07 pessoas ativas e 03 idosas egressas do programa. Os resultados indicam que no tocante aos determinantes comportamentais,os idosos adotam estilos de vida saudáveis, incluindo, neste aspecto, o autocuidado; nas análises dos determinantes econômicos (existem ganhos: aposentadorias e pensão) e dos determinantes pessoais (capacidade cognitiva preservada).Finalizando, destaca-se que os depoentes, apesar de vivenciarem o envelhecimento ativo,reconhecem-no somente como responsabilidade pessoal e não como Política Pública.Conclui-se que somente as vivências de estilo que levem ao envelhecimento ativo em universidades abertas não são suficientes para a construção de condições de velhice digna, é preciso a discussão da Política Pública do envelhecimento ativo nas universidades, seja de forma transversal ou no conteúdo das oficinas temáticas a fim de oportunizar ao idoso lutar por seus direitos, tendo por referência legislações internacional e nacional.