O avanço da tecnologia aumenta os meios para que haja uma maior longevidade. Com o envelhecimento, um importante problema que se apresenta é a transferência de idosos para os asilos, onde são deixados distantes da família e da afetividade que esta poderia lhe proporcionar. Justifica-se, portanto, esta pesquisa pelo aumento significativo de idosos na população. Davim et al, (2004, p. 518), o envelhecimento populacional acelerado no Brasil certamente aumentará o número de idosos institucionalizados. O objetivo desse estudo foi identificar a opinião de idosos asilados a respeito da afetividade. Abordagem qualitativa. A coleta em Instituição de Longa Permanência para Idosos, filantrópica. Aprovado pelo Comitê de Ética da UFRN, parecer nº: 122.181 - CAAE 05866412.1.0000.5537. Os resultados revelam pessoas que se sentem excluídas, abandonadas. Há nas falas riqueza emocional e necessidade desses idosos de se expressarem e serem ouvidos. A afetividade foi exposta em palavras e expressões positivas, como: “Boa amizade de uns com os outros”. É o amor, o carinho”. “É o saber se aproximar do idoso com carinho”. Garstka et al., (2004) colocam que: “A discriminação por idade e os estereótipos são problemas que a sociedade, se seus membros estão buscando uma igualdade universal, deve tratar de eliminar através de conscientização e da educação”. Conhecer a realidade da vivência de idosos asilados oportunizou mostrou a importância da afetividade na qualidade de vida. Infelizmente pôde-se inferir nas falas desses idosos, muitas vezes, descontentamento e tristeza, motivados pelo abandono e falta de toda a afetividade que pessoas nessa faixa etária necessitam.