Este trabalho apresenta os resultados de uma atividade introdutória sobre probabilidade, mais especificamente na compreensão da aleatoriedade. A aula se deu no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docencia – PIBID, e contou com a participação de 31 alunos do 2º ano do Ensino Médio de uma escola do município de Caruaru/PE. A atividade foi realizada a partir de um enfoque experimental em que foram realizados sorteios de bolas pretas e brancas em urnas e por meio da resolução de um questionário. Os autores trabalharam a partir do significado frequencista de probabilidade, explorando noções básicas desse conceito como a percepção da aleatoriedade na compreensão de experimentos aleatórios e determinísticos, eventos pouco prováveis e eventos muito prováveis. Além disso, utilizaram um simulador para a realização de ensaios semelhantes aos sorteios realizados pelos alunos envolvidos nessa aula, obtendo uma frequência estabilizada, dando subsídios para a definição de probabilidade a partir do significado clássico. Como resultados apontam que, ao perguntar se seria possível determinar a cor de uma bola ao realizar um sorteio, os alunos apresentaram respostas que direcionam para a compreensão de experimentos aleatórios e experimentos determinísticos, sobre eventos pouco prováveis e eventos muito prováveis, mas que não compreendem que os dados obtidos em experimentações anteriores não influenciam a probabilidade de um próximo ensaio. Utilizaram a frequência obtida nas realizações dos alunos e os dados do simulador para apresentar a definição de probabilidade de acordo com o significado clássico. Os autores defendem o estudo da probabilidade, em um momento inicial, com um caráter experimental e destacam que a utilização do significado frequencista dá o suporte necessário para esse momento. Desse modo, a aplicação da aula contribuiu para a formação docente desses autores.