RESUMO: Este artigo tem como objetivo analisar as implicações das políticas públicas governamentais no espaço da sala de aula frente a posição profissional dos professores da educação básica II, voltando-se à formação e apresentação da identidade profissional dos mesmos, mediante as mudanças na organização social do currículo escolar. Sabemos que essas mudanças que ora vem ocorrendo na organização social, refletiram e refletem diretamente na formação da identidade do professor, quando não, na sua totalidade, dos profissionais da educação, enquanto educadores e formadores do senso crítico dos jovens e adolescentes. Entendemos que as reformas educacionais, ora regulamentadas pelas políticas de governo, perderam em parte, sua essência de política pública educacional, acarretando um aumento de trabalho e, principalmente de responsabilidade para o professor no espaço escolar. A mercantilização do processo educacional levou as ações das políticas públicas educacionais a investirem e/ou orientarem as políticas educacionais para uma educação de mercado, fato esse que aumentou a responsabilidade dos profissionais da educação e, parece ter esquecido da responsabilidade dos pais, bem como da oferta de melhores condições de trabalho e valorização para os profissionais da educação. Essas ações negativas, advindas dos interesses neoliberais e da mercantilização do ensino, são talvez, os principais fatores da crise identitária do professor, o que vem tornando-o desnorteado frente às exigências contemporâneas no seu exercício do cotidiano escolar.
Palavras Chaves: Políticas Educacionais; Políticas Públicas; Identidade Profissional.