Este trabalho visa apresentar o desenvolvimento e os resultados do componente curricular EDU1006 – Tecnologias da Informação e Comunicação, do Curso de Licenciatura em Pedagogia, na modalidade semipresencial, pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) em parceria com a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), na Bahia, que atende estudantes de diversos municípios baianos. Esse componente foi desenvolvido em duas turmas distintas no ano de 2024, através da plataforma Moodle, estruturado em três unidades, que disponibilizaram textos para leitura, atividades, roteiros orientadores, vídeos, reportagens. Além disso, foram ministradas três encontros de quatro horas/aula cada por meio do Plataforma Meet/Google. A partir dos fundamentos teóricos-metodológicos sobre as tecnologias educacionais, utilizamos referenciais como Valente (1999), Cortelazzo (2009), Kenski (2013), Moran (1999), entre outros, com o objetivo de debater aspectos conceituais, metodológicos e didáticos sobre as tecnologias na educação, apontando em direção às práticas na Educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e na Educação de Jovens e Adultos, que são campos específicos de atuação dos futuros professores. A experiência foi considerada bem sucedida pela avaliação dos próprios estudantes durante o chat nas aulas e em formulário próprio de avaliação, que estimulou, entre outras coisas, o protagonismo estudantil na produção de um videomaker elaborado pelos próprios estudantes, sendo objeto de avaliação final do componente. O termo vem do inglês “video maker”, que significa “fazedor de vídeo”, e foi desenvolvido com conteúdo audiovisual na área de ensino-aprendizagem para crianças, a partir de critérios como criatividade, ludicidade e interação. Antes da produção do vídeo, foi solicitado, também como avaliação processual, a elaboração do roteiro do vídeo, visando o planejamento do tema, performance e ambientação, etc. Após produção, os videomakers, foram disponibilizados no You Tube, para acesso público, promovendo, assim, a troca de experiências entre professores e pessoas interessadas. Essa experiência também permitiu pensar e viver o currículo de forma mais ativa e dinâmica, valorizando o protagonismo estudantil e a produção de tecnologias para fins de ensino e aprendizagem.