O presente artigo tem como objetivo aprofundar a discussão sobre os componentes curriculares de Solo e Vegetação no ensino de Geografia. O estudo se baseia tanto em documentos oficiais, quanto nas experiências do autor como docente na educação básica, utilizando-as como ponto de partida e exemplificação. As reflexões teóricas foram fundamentadas em bibliografias e documentos nacionais, como a Base Nacional Comum Curricular (2018). Para iniciar essas reflexões, foram analisados livros didáticos de Geografia usados pelo autor em suas aulas. Desse modo, a finalidade foi avaliar como os componentes de Solo e Vegetação são tratados em diferentes séries escolares, comparando essa abordagem com o que é previsto na legislação. Observa-se que a Geografia Física tem sido abordada como um estudo da natureza, focando quase exclusivamente em questões ambientais. A Geografia escolar tem priorizado abordagens econômicas e sociais, deixando temas como vegetação e solos com um tratamento superficial e distante da realidade dos alunos, frequentemente apresentando-se de forma puramente descritiva. Para tornar esses conteúdos mais relevantes e significativos para os estudantes, o professor precisa realizar um esforço adicional. Embora seja responsabilidade do docente inovar e buscar um ensino-aprendizagem significativo, a falta de uma base e de suporte adequados torna esses desafios ainda mais complexos e pronunciados.