No Brasil, o xadrez é usado nas escolas como ferramenta de auxílio pedagógico, porém não como componente curricular obrigatório, ainda que se saiba que sua inserção traz inúmeros benefícios para os alunos. Na educação, as ações didáticas e pedagógicas necessariamente devem focar na formação integral do aluno com a finalidade de resgatar habilidades e competências que visem fornecer-lhe ferramentas que possibilitem conviver bem no mundo que o espera. A inclusão do jogo de xadrez como instrumento pedagógico e didático na escola tem demonstrado ser bastante efetivo com relação ao desenvolvimento da autoestima de alunos considerados desmotivados e com problemas disciplinares. Cumpre registrar que o jogo de xadrez, em si, é simples e de fácil manuseio por conter conter regras claras. O tabuleiro de xadrez, conforme as normas internacionais, conta com sessenta e quatro casas distribuídas em oito colunas verticais e oito fileiras horizontais, cada uma delas com oito casas. As casas são, alternadamente, escuras e claras. Na experiência realizada na sala de aula de uma escola da rede municipal do Município de Maracanaú, pudemos observar que os resultados positivos revelaram como o jogo de xadrez, incluído no cotidiano escolar dos alunos, promoveu uma maior socialização e, sobretudo, despertado o entusiamos e melhorado o desempenho dos alunos nas demais disciplinas. Desse modo, e urgente que as políticas públicas atinentes ao setor educacional inclua o jogo de xadrez, pois é mais que evidente a ampliação das perspectivas para a criação de estratégias pedagógicas que vão além das técnicas e práticas tradicionais, mas sim a realização de um processo de ensino-aprendizagem dinâmico, moderno e estimulante.