Compreendemos a Literatura a partir do seu papel humanizador, pois ela como arte pode possibilitar o desenvolvimento humano, a capacidade reflexiva e estimular um olhar crítico sobre o mundo, o eu e o outro. Somando-se a isso, a possibilidade de mudar a vida dos adolescentes em situação de privação da liberdade, por meio do incentivo à leitura do texto literário. O gênero escolhido foi a crônica, a exemplo de Eu sei, mas não devia, de Marina Colasanti e, Vivendo e ..., de Luís Fernando Veríssimo. Desse modo, a presente pesquisa tem como objetivo apresentar uma proposta de leitura a partir do Método Recepcional. Quanto ao referencial teórico, a pesquisa se embasou em Bordini e Aguiar (1993), Candido (2011), Costa (2011), Colomer (2014), Mafra (2013), Saraiva (2006), além da legislação nacional e internacional, a exemplo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, do Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei n.º 12.594, de 18 de janeiro de 2012, instituiu o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). O trabalho é de natureza bibliográfica. Como resultado, esperamos que a pesquisa possa ampliar a discussão sobre a condição delicada do jovem em cumprimento de medida a ação educativa. E, portanto, que esse estudo, possa incentivar outros pesquisadores a pensar, a planejar, a produzir e a aplicar outras ações, em especial com a literatura, no contexto da Socioeducação.